Diários de pedra, telúricas telas onde inacessíveis grupos humanos inscreveram sua organização social. Assim a arte rupestre, com seus movos que guardam a força das nascentes e traços donde brotam a humana linguagem, transmuta-se em registro material de visões de mundo e formas de viver.
Amplificando a voz de rochas exisdas por civilizações pré-históricas, a Da Tribu lança a coleção “Itá”, num férl diálogo com esta tál memória ancestral que a pesquisa cienfica atualiza.
A inspiração para as peças da nova coleção da marca paraense veio do acervo de arte rupestre do museu, escavado no município de Monte Alegre, localizado no noroeste do Pará.
Essa coleção foi inspirada na pesquisa da Edithe Pereira, arqueóloga que vem estudando há 20 anos a arte rupestre naquela localidade.
Itá, que em Tupi significa pedra, traz os traços e as cores da terra, as vozes silenciadas da antemanhã amazônica. Buscamos estão como conceito a simbologia ancestral da aurora do homem amazônico, inscrevendo-a em outras supercies e com materiais sustentáveis, fazendo um link entre o passado e o presente – com vistas ao futuro.
Os materiais ulizados na coleção “Itá” são basicamente resíduos da indústrial têxl. Tecidos e rolos internos de papelão, materiais que têm certa durabilidade que vão desde braceletes, aneis, pulseiras, colares e souvenir como porta- lápis, porta-níquel, etc
Ficha técnica
Criação: Kátia Fagundes e Rui Nascimento
Produção: Kátia Fagundes, Rui Nascimento e Cooperativa de Costureiras Paraíso dos Pássaros
Texto e Argumento: Moahra Fagundes
Marketing: Tainah Fagundes
Fotografia: Lazuli Estúdio
Modelos: Ana Luisa Fagundes e Laís Alves
Assessoria de Imprensa: Lorenna Montenegro
Designer: Marcus Dickson
Agradecimento especial: A Edithe Pereira pelo convite ao mergulho nesta Amazônia
desconhecida.