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Tribo das mulheres

Sagrado Feminino2

Sábado, dia 27 de maio, a facilitadora Mayra Faro conduz o workshop “Tribo das Mullheres – vivência e oficina de Sagrado Feminino”, na nossa loja morada Da Tribu. A atividade acontecerá das 9 às 13h, com contribuição de R$ 60. Durante o evento, serão realizadas atividades como Danças Circulares Sagradas, Bendição do Útero, Confecção da “Bolsa da Cura”, Oráculo das Deusas, Conexão com a Mãe Terra e os Animais Totens.

Confira entrevista com Mayra:

1 – Fale sobre tradições ancestrais da Natureza trabalhadas na nossa relação com o Sagrado Feminino.

As tradições ancestrais são aquelas culturas e sabedorias de povos antigos, milenares, indígenas ou nativos, que reconhecem a Terra como Sagrada, Viva e Mãe de todos nós. O movimento do Sagrado Feminino ou da Espiritualidade Feminina vem para nos lembrar de que eu, você e a Terra estamos todos interligados, que somos um só, que fazemos parte de uma grande teia. Que nossos corpos são sagrados, assim como a Terra é sagrada.

2 – O Sagrado Feminino não enfoca somente questões relacionadas às mulheres, mas também aos homens. Como o homem pode despertar essa essência feminina?

Buscando fazer reflexões sobre seus comportamentos ou crenças limitantes, muitas aprendidas na infância (como aquelas ideias de que “homem não chora”, “não brocha”, “não se entrega”…). Homens que começam o seu processo de despertar para uma espiritualidade que respeita a natureza, que reconhece a sacralidade da vida em todas as suas formas, que escuta o seu coração, que honra às mulheres ao seu redor, que honra sua palavra, que perdoa, que se entrega… Esse homem está honrando sua essência feminina e curando sua essência masculina (não só sua, mas de sua linhagem também).

3 – No decorrer da história a cultura patriarcal estimula uma certa “competição” entre nós mulheres. Tu achas que estamos despertando para uma nova sororidade?

Sim, e isso é maravilhoso. Não tem coisa mais triste do que mulher rivalizando com a outra… Somos irmãs, sentimos as mesmas dores, menstruamos, parimos, amamos… Precisamos acordar e ver que há um elo forte e sagrado que nos liga. A cultura patriarcal está ruindo, e é hora de recriarmos uma nova forma de viver e ser no mundo, em que haja respeito, confiança e honra entre mulheres e homens.

4 – Para finalizar, como podemos utilizar nosso potencial de cura interior?

Conhecendo-se. O processo de auto-conhecimento é essencial, contínuo e infinito. O segundo passo é reconectar ou harmonizar nossos ciclos internos com os externos, da natureza. Nesse segundo passo também é importante voltarmos a ter hábitos mais naturais, na alimentação, na vestimenta, no modo de ser e agir. E o terceiro passo é reaprender a confiar em nosso corpo. Quando a gente entende que corpo-mente-coração-espírito é uma coisa só ou está profundamente entrelaçado, muita coisa começa a fazer sentido, e a medicina ocidental está aos poucos se atentando para isso.

Mayra Faro

*Mayra Faro: graduada e mestre em Ciências da Religião/UEPA, onde desenvolveu pesquisas sobre Pajelança Amazônica, Encantaria e Mulheres Curadoras; focalizadora de Danças Circulares Sagradas; dedicada ao estudo e prática de Terapias naturais e integrativas; estuda e vivencia há mais de dez anos no caminho da Espiritualidade Celta e do Sagrado Feminino; participou e conduziu vivências de Sagrado Feminino em Rio Branco/AC com o “Círculo das Mulheres Jiboias”; atualmente participa no “Círculo iniciações femininas Mãe Divina Tonantzin”; conduz vivências e encontros de Espiritualidade celta no Clann Samaúma, e encontros de Sagrado Feminino na “Tribo das Mulheres”.

 

OBS.: Confirmar a participação até 22/05/17 (realizando a contribuição de R$ 60 via depósito ou transferência para: Banco do Brasil, Ag. 5779-7, Conta 13672-7, CPF: 526.467.502-34. Após isso envie uma foto do comprovante para mayrafaro@yahoo.com.br ou messenger para confirmação).